segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Resenha #3: A garota que roubava livros



Quando recebi o livro "A garota que roubava livros" do carteiro, peguei ansiosa, desembrulhei o livro, e já meti a cara nele, pronta para ler as primeiras páginas da história desta menina que começou a roubar livros, antes de assistir o filme no cinema.

O livro escrito pelo autor australiano Markus Zusak, se passa na época do governo de Adolf  Hitler entre 1939 a 1945 na Alemanha, contando a história de uma menina  chamada Liesel Meminger. Aos 9 anos Liesel perdeu seu irmão sem saber o porquê, a partir dai ela cometeu o seu primeiro furto, um livro nada significante para a idade da menina, embora ainda não sabia ler e tinha dificuldade na aprendizagem, aquele livro tinha um significado importante que, ao longo da leitura entenderá o porquê desse roubo. Liesel não sabia para onde estava levando-a, nem mesmo sabia que sua mãe estava abandonando-a e entregando ao casal adotivo Sra. Rosa e Hans Hubermann, nesta ocasião a sua mais nova moradia passaria a ser na pequena cidade Molching. O casal que a adotaram eram extramente bondosos, embora a mãe adotiva implicava e brigava com Liesel mas no fundo a amava, já o pai adotivo passaria a ser não só um pai, mas um amigo e professor dela, no qual se ofereceu a ensiná-la a ler e escrever durante às madrugadas no porão da pequena casa que moravam. Um gesto bonito, pois mesmo sem concluir o ensino completo, percebeu a determinação da menina e o desejo profundo em ler os livros roubados da pequena ladra.

Nesta cidade Liesel fez amizade com um menino chamado Rudy Steinen, seu companheiro de futebol e as mil travessuras e furtos que ambos aprontavam quando estavam andando pelo lugares da cidade, dividindo o seu dia a dia com a escola e as reuniões na Juventude Hitleriano. Havia também a mulher do prefeito que acabou se afeiçoando a garota e passou a autorizar a entrada dela em sua residência, para apreciar os diversos livros que há na estante da casa, o que deixou ela surpresa e feliz. 

 Com o passar do tempo, a menina conhece Max Vandenburg, um judeu que vivia se escondendo em porões até ser encontrado por Hans e ser levado a casa na rua Himmel. Lá ele passa a fazer amizade com Liesel e ambos percebem que tem muitas coisas em comum.

O ponto positivo no livro são as palavras em alemão que Markus fez questão de colocar. Uma das melhores partes que eu gostei são os desenhos e o pequeno livreto de 13 páginas que Max dedicou a sua mais nova amiga - Liesel - uma fábula escrita por ele, simplesmente perfeito, vale apena lê-lo até o final e se comover com as histórias do povoado de Molching que me fez cair lágrimas no final.

Uma é extremamente doente por livros e gosta de roubá-los para se satisfazer, ele era apaixonado por ela; e o outro gostava de contemplar e o roubar o céu. Assim, é o livro de Markus Zusak, um livro narrado pela simpática Dona Morte contando as histórias de almas perdidas e desesperadas querendo a qualquer custo ser acolhida de bom grado pela Morte.




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